Mato Grosso fecha 2024 com um recorde de 7 milhões de bovinos abatidos, superando os 6,1 milhões de 2023. O crescimento reflete o ciclo pecuário favorável e o uso intensivo de tecnologia de manejo, aumentando a produtividade sem necessidade de abrir novas áreas.
Para 2025, o setor está otimista. O foco será mais qualidade, maior produtividade e ampliação das exportações. O Estado já lidera a produção nacional e quer consolidar sua presença no mercado global. Apesar da alta nos preços no fim de 2024, a expectativa é de acomodação no início do ano, favorecendo o consumidor brasileiro.
O avanço tecnológico também impacta a qualidade da carne. Em 2024, 37% dos abates foram de animais mais jovens, com até 24 meses, contra apenas 7% em 2014. O peso médio também subiu para 19 arrobas por animal, elevando o padrão do produto no mercado interno e externo.
Nas exportações, Mato Grosso aposta na abertura de novos mercados, como Japão e Coreia do Sul, com negociações avançadas. O acordo entre Mercosul e União Europeia também deve impulsionar as vendas de cortes nobres, podendo elevar os preços da carne brasileira no mercado europeu.
O diretor do Imac, Bruno Andrade, destaca que Mato Grosso está pronto para atender a demanda global, combinando volume, qualidade e sustentabilidade para fortalecer ainda mais seu protagonismo na pecuária.
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